sábado, 28 de fevereiro de 2009

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos –
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos –
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai –
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte –
De repente nunca mais esperaremos…
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Deus provavelmente ( não ) existe

Caros amigos...acredito que este texto nos leva à uma grande reflexão sobre aquilo que vem a ser o ateísmo e seus pressupostos...boa leitura e reflexão à todos.

A estupidez humana não cessa de me espantar. Leio na imprensa [do dia] que uma associação "humanista" da Grã-Bretanha lançou em Londres uma campanha pública para defender a provável inexistência de Deus. A idéia foi escrever nos ônibus da cidade duas frases de arrasadora profundidade filosófica: "Deus provavelmente não existe. Por isso, deixa de te preocupar e aproveita a vida".

A tese espanta, não apenas pela infantilidade que a define --mas pela natureza ilógica que a contamina. Se Deus não existe, haverá necessariamente motivos para celebrar?

Os mais radicais "philosophes" do século 18 concordariam que sim. O próprio projeto iluminista, na sua crítica à instituição religiosa como autoritária e obscurantista, defendia que a libertação dos Homens passava pela libertação do divino. Nem todos os "philosophes" eram ateus, é certo: Rousseau ou Diderot, impenitentes "deístas", não são comparáveis a La Mettrie ou Helvétius. Mas o iluminismo continental abriria a primeira brecha na cultura ocidental, ao retirar a Fé do seu trono e ao coroar a deusa Razão.

Foi esse gesto primordial que tornaria possível as devastadoras críticas posteriores do trio maravilha (Feuerbach, Marx e Freud). Deus criou os Homens? Pelo contrário: Deus é uma criação dos Homens por razões várias e todas elas racionalmente explicáveis.

Os Homens criaram Deus por temerem a sua própria mortalidade (Feuerbach). Os Homens criaram Deus por contraposição às condições materiais das suas existências precárias (Marx). Os Homens criaram Deus por puro sentimento de culpa: parricidas arrependidos, eles buscam ainda uma autoridade perdida; Deus é o "fétiche" infantil de quem se recusa a viver uma vida adulta (Freud).

Infelizmente, aparece sempre alguém para estragar a festa. Falo de Doistóievski, claro, disposto a contrariar o otimismo liberal da burguesia russa oitocentista, para quem Deus era um empecilho de modernidade. Pela boca de Karamazov, Dostoiévski formularia a pergunta que Feuerbach, Marx, Freud e também Nietzsche se recusaram a enfrentar: e se a ausência de Deus significa também a ausência de qualquer limite ético para a ação humana?

Essa possibilidade seria confirmada no século seguinte: um século devastado por grandes construções coletivistas, utópicas e rigorosamente atéias que libertaram um fanatismo e uma crueldade indistinguíveis do fanatismo e da crueldade das antigas religiões tradicionais.

Quando os Homens não acreditam em Deus, eles não passam a acreditar em nada; eles acreditam, antes, em qualquer coisa, como dizia profeticamente Chesterton. Antes de festejarmos a provável inexistência do barbudo, convém saber o que essa coisa será.

[Texto de João Pereira Coutinho, na “Folha de S.Paulo”, em 26 de janeiro de 2009]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Reinvenção

A vida só é possível
reinventada.

Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... — mais nada.

Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.

Não te encontro, não te alcanço...
Só — no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só — na treva,
fico: recebida e dada.

Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Cecília Meireles

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pancadão sexual

Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que adolescentes que escutam músicas de conteúdo sexual depreciativo têm uma vida sexual mais ativa.

A equipe da Universidade de Pittsburgh entrevistou 711 jovens dos 13 aos 18 anos de idade sobre suas vidas sexuais e hábitos musicais.

Eles perceberam que os que ouviam músicas com versos sobre sexo explícito e agressivo regularmente, cerca de 17h por semana, tinham o dobro das chances de fazer mais sexo do que os que ouviam músicas apenas 2,7h no mesmo período.

Os especialistas classificaram como letras vulgares as que descrevem o sexo como um ato puramente físico e relacionado a relações de poder, diz o estudo divulgado na publicação especializada American Journal of Preventative Medicine.

Os pesquisadores se recusaram, no entanto, a nomear as canções que consideraram depreciativas, dizendo apenas que versos como I'm gonna beat that pussy up ("Eu vou bater naquela vulva", em tradução livre), são comuns nas letras.

O coordenador da pesquisa, Brian Primack, disse que apesar de a pesquisa ter encontrado um elo entre música e sexo, "é difícil afirmar que canções de sexo contribuam diretamente para que os jovens façam sexo mais cedo".

"Eu acredito, no entanto, que os pais devam considerar os resultados. É tentador dizer que música é só ‘coisa de jovem'".

"Eu não estou dizendo que os pais devam tentar banir este tipo de música. Isso não vai ajudar. Mas eles devem falar com seus filhos sobre sexo e colocar este tipo de música no contexto correto", completou.

Um terço de tudo o que você compra vai direto para o lixo. Ou seja: a cada 300 reais gastos no mercado, 100 vão para o beleléu. É a tal da comida que estraga na geladeira.Da mesma forma, os americanos desperdiçam 27% da comida que têm para consumir, diz notícia do New York Times.
O resultado disso chega a quase 500 gramas por pessoa por dia.As mercearias e mercados jogam fora produtos fora de validade ou com má aparência, os restaurantes descartam o que não usam e os consumidores, em suas casas, livram-se de muitas coisas, desde bananas com a casca escurecida até sobras de comida pedida dos serviços de delivery.
No Brasil,veja a campanha do Instituto Akatu contra o desperdício.

CHARLES DARWIN E O CRIACIONISMO

Este texto é fantástico...vale a pena uma leitura atenta e aberta

Comemoram-se os duzentos anos de Charles Darwin e de sua Teoria da Evolução das Espécies. Até ele a criação era vista como algo fixo, sem mudança desde o 6º Dia da Criação.
Em momento algum, todavia, a Bíblia diz que o Pai já não cria e nem trabalha...
Ao contrário, Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora...”
Os cristãos querem um Deus que Intervenha na vida, mas não querem um Deus que continue criando...
Sim! Querem um Deus de milagres para o homem, de criações novas para o homem; mas que não seja milagroso na criação.
E mais: fazem diferença entre Jesus curando e criando um olho em um cego de nascença e Jesus criando um órgão em um peixe no fundo do mar...
Assim, se são informados que animais estão ainda mudando e evoluindo, ganhando novos membros ou órgãos de adequação à vida, acham que isto seja blasfêmia.
Deus criou em Dias Eras de tempo e de não tempo.
Cada dia do Dia de Deus é feito de bilhões de anos humanos?... Por que não? Quem declarou tal impedimento?
Deus não sofre o tempo; posto que o tempo exista Nele.
Entretanto, se crê que o Deus dos crentes, o Criador, não tinha nada a fazer antes do homem.
Assim, agora, depois do homem, somente o homem interessa a Deus, pensam eles.
Deus, no entanto, assim como redime desde antes da fundação do mundo, também cria desde sempre; e assim como nunca deixou de redimir, também nunca deixou de criar.
O Gênesis diz Quem criou.
A ciência tenta dizer como foi criado.
Uma coisa é o Autor. Outra a Obra.
A fé lida com o Autor. A ciência lida com as Obras.
Qual é o problema?
Até no quintal de minha casa vejo as coisas mudando, se adaptando...
O Salmo 104 nos diz que tais Obras de Renovação da Natureza é trabalho do Espírito Santo, o qual, sendo enviado sobre a Terra, renova toda a criação... sempre.
Mas a pressa e a presunção do homem querem dizer quanto tempo Deus tem que ter levado para criar...
E mais:
A Bíblia não quer dizer como Deus criou. Apenas nos diz que Ele falou e assim se fez.
O Deus de Jesus criou, cria e continuará criando!...
Ora, o que é que existe entre o Gênesis e o Apocalipse senão Evolução?
Sim! O que existe entre o Jardim e a Cidade Santa senão evolução?
Evolução como evolução é; ou seja: cheia de “catástrofes”.
Entretanto, eu pergunto: E qual é o problema?
Darwin não é meu inimigo.
Celebro sua ousadia e fé.
Todavia, lamento que os crentes tenham endiabrado o homem, exceto os crentes ingleses, os quais, pela via de gente boa de Deus como C.S. Lewis e outros, logo entenderam que ali não havia conflito entre a Bíblia e a ciência.
Na América, porém, Darwin virou o diabo!
Ora, Darwin nunca esteve em briga com Deus. Apenas, como um homem de ciência, desejava entender a criação.
Mas a insegurança dos crentes, que tenta fazer da Bíblia um manual de “Ciências”, comete o crime de tornar anátema aquilo que não entende e nem tem cabeça isenta para refletir em paz a fim de compreender.
Ao fim da vida, tendo sido visto lendo a Bíblia por um crente que trabalhava no jardim onde estava meditando, Darwin ouviu o homem perguntar como ele lia a Bíblia se não cria nem na Bíblia e nem em Deus. Darwin assustou-se e disse: “Ah! Não! Eu creio tanto em Deus quanto na Bíblia. O que eu digo é uma teoria de como Deus criou, mas não uma negação de que Ele tenha criado”.
Muito assustará os crentes quando e se virem, no Reino de Deus, Charles Darwin, Einstein, Newton, Copérnico, entre outros... — enquanto muitos bispos estarão de fora...
Enquanto isto... o obscurantismo perdura.
Já imaginou se Deus está interessado na briga entre criacionistas e evolucionistas?
Ah, meus amigos, sem medo eu lhes digo que Ele não está.
Assisto documentários sobre a Evolução das Espécies e me deleito no amor de Deus!
Todavia, para mim, não há diferença se os 6 dias foram dias pequenos, mínimos de tempo ou se foram bilhões de dias e anos...
Entretanto, e se um Dia se tornasse um Dia apenas quando cada processo estivesse parcialmente concluído a fim de iniciar um outro...Dia?
Qual o problema?
Você está com pressa?
Não estou pedindo a sua opinião.
Apenas expresso a minha.
Afinal, quem pensa que cheguei aqui sem milhões de horas de oração e reflexão?
Nele, que trabalha até agora e continua criando sempre, ainda que não vejamos,
CÁIO FABIO

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Os demônios habitam sob máscaras

Chave de leitura para o texto: qual é a sua máscara?...pense...reflita ...seja hnesto consigo mesmo

Soren Kierkegaard certa vez disse que a vida é um baile de máscaras. Ele sabia que este era o escudo atrás do qual as almas se escondiam de si mesmas, e, assim, tentavam ocultar suas faces também para a percepção dos demais.

A maioria quer ser famosa, mas poucos querem ser conhecidos! Ora, usar máscaras, para muitos, não passa de truque, de um direito, de uma opção: ser ou não ser; mostrar ou não mostrar; como se tal bravata contra o próprio ser pudesse passar sem punição.

Para muitos, esconder-se atrás das máscaras é apenas um questão de proteção ou de diversão inexaurível e viciante.

Sim, acaba virando um vício do ser, a tal ponto que sem as máscaras muitos homens não suportam e morrem. Assim, para a maioria, sem o personagem, acaba a pessoa.

Talvez esta seja a razão pela qual até agora ninguém conseguiu conhecer você, pois toda revelação que você faz de “si mesmo”, é sempre uma ilusão.

Você não sabe quem você é, mas apenas sabe qual deve ser a sua imagem, a sua máscara. Nesse caso, sua mais ardente e compulsiva tarefa na existência consiste em preservar seu esconderijo. E, sem dúvida, devemos admitir que muita gente desenvolveu tal capacidade de transformismo com a mesma habilidade dos polvos miméticos.

Sendo assim, diz Kierkegaard, “você é tão mais bem sucedido, quanto mais enigmática for a sua máscara”. Quando a existência se transforma “nisto”, eu e você viramos de fato nada além de NADA.

Ou seja, passamos a ser apenas uma “relação com os outros”; e o que nos tornamos é unicamente em razão e em “virtude dessa relação”.

A moral é a grande máscara. E os moralistas são o que detém o maior número de disfarces. Entre esses, o mais danoso de todos é o estelionatário da religião, o picareta que come as almas dos homens.

Lobos mascarados de ovelhas! A maioria existe assim. Daí, para muitos, catástrofes que lhes roubem as “máscaras” os deixam em estado de desespero, visto que sem a máscara eles não possuem um rosto próprio, algo que a própria pessoa reconheça para si e como sua, e não apenas como um reflexo da imagem que os outros devolvem para você mesmo, supostamente acerca de quem você aparenta ser para eles.

Desse modo, você vende imagem, e se alimenta dela. Mas no dia em que as máscaras são tiradas, muitos não conseguem mais viver, pois neles não há uma vida própria, mas apenas uma existência fabricada para consumo no Baile de Fantasias, que é a existência da maioria.

”Você não sabe que vem a hora chamada “meia noite” na qual todos terão que lançar fora suas máscaras? Você crê realmente que a vida se deixará zombar para sempre? Ou talvez você pense que pode escapar um pouco antes da “meia noite” e fugir de tal hora? Ou será que você fica apavorado com essa idéia?”—pergunta o profeta.

Você consegue pensar em algo mais apavorante do que ter que viver tal “meia noite” em sua existência na Terra ou em qualquer outro lugar onde isto possa lhe acontecer?

Quem vive nesse Baile de Fantasias não tem idéia do que faz de mal à sua própria alma. Não existe droga mais viciante do que a força compulsiva da “máscara”.

Aquele que se faz um com a máscara, faz-se um com o Nada, pois sua natureza vai se dissolvendo numa multiplicidade...e que acaba fazendo com que esse ser realmente se torne muitos.

Você pode se tornar semelhante àquele pobre Gadareno, ocupado por “infelizes demônios”; numa legião de falsas identidades, que não são suas identidades, e muito menos correspondem a você!

Os demônios habitam sob máscaras. Por isto mascarados lhes são tão desejáveis residências. Pobre do auto-enganado que pensa que as máscaras o salvarão!

Tire de sua cara a máscara. Do contrário, você poderá vir a perder a coisa mais sagrada e preciosa de um homem - o poder unificador da personalidade, e a capacidade abençoada de se tornar alguém que seja realmente você.

Caio Fábio, em texto publicado em 13/4/04.

CORRER RISCOS


ESTE TEXTO É MARAVILHOSO...CONFIRAM

Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é
não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada,
não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não
conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem,
não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se
de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!


Seneca (orador romano)


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Muito interessante esta pequena reflexão sobre " vida espiritual"

Perdão...vale a pena ver

PERDA? O QUE É ISSO?( CAIO fÁBIO)


Com Deus não há perdas...tudo é ganho


Uma das coisas mais difíceis para mim na infância era perder.

Meu pai trabalhou sério a fim de me ensinar a perder. Dizia que quem não sabia perder não estava pronto pra ganhar.

Também me proibia de fazer da alegria da vitória uma humilhação para os perdedores.

Uma vez me excedi na celebração de uma vitória bem na cara dos que haviam perdido o jogo, e papai não me deu parabéns pelo ganho, embora estivesse assistindo a partida e torcendo com muita alegria até ao final.

Ficou calado. Depois de um tempo me disse: “Não gostei do modo como vocês humilharam os que perderam. Para mim uma derrota teria sido melhor”.

As primeiras lições sobre perda na vida me vieram de meu pai. Ele perdeu. Perdeu tudo o que tinha conquistado. Foi humilhado e publicamente execrado, depois de cultuado como advogado e empresário, antes de sua conversão ao Evangelho.

O vi recomeçar do nada já na meia idade. O vi deixar tudo o que conquistará outra vez, só que agora de modo voluntário, pois, apenas queria dedicar o resto de sua existência à pregação e ao ensino do Evangelho.

Assisti sem entender as renuncias que ele fazia de coisas às quais tinha total direito, algumas vezes coisas que lhe renderiam uma fortuna; mas ele continuava firme no desejo de não ter dinheiro do passado na missão do presente.

Sofri com ele, mamãe e as manas a morte de meu mano Luiz, aos 19 anos de idade.

Depois fui testemunha das renuncias sem fim no dia a dia...

Ofendido, sempre dizia que a justiça do homem não promovia a justiça de Deus. Mas nunca fazia nada. Apenas entrega aos céus tudo e com todo amor.

Então, uma sucessão de perdas: a visão, a saúde, a capacidade de auto-locomoção, e de muitas outras coisas.

No entanto, apenas adaptou a vida às novas condições, mas não parou nada até o fim.

Estava tão habituado a perder sem sofrer como se fosse o fim das coisas, que, quando meu filho Lukas partiu, apenas disse a ele:

“Hoje estou sentindo a dor que o senhor e mamãe sentiram no dia 2 de novembro de 1976”.

Então ele me indagou: “Qual deles?”

Disse: “O Luk papai. O Luk!”

“Filho, agora é gloriamo-nos nas tribulações e na esperança da glória de Deus!”

Algumas lições de perdas os pais podem nos dar quando nos ensinam a perder e a ganhar — como em competições, etc.

Outras lições se pode aprender com o modo errado deles perderem ou pelo modo sadio como tenham aprendido a perder o que amavam.

Mas somente na vida, sob os caminhos misteriosos de Deus, é que se aprende a perder como quem ganha sempre.

Em tudo quanto um dia se me pareceu perda, confesso, diante de Deus e dos homens, que, logo depois, verifiquei terem sido os meus maiores e melhores ganhos na existência.

Entretanto, só foi assim pelo Evangelho e pelo ensino do Evangelho que vi praticado pelos meus pais.

O caminho humano nesta existência é um caminhar de perdas sempre...

Perde-se tudo, do vigor físico à memória; do poder de levantar e sair fazendo à falta de ilusão que justifique a necessidade de muitos e muitos feitos antes considerados essenciais.

Quando a mente está cativa do amor de Deus, todas as perdas são ganhos; e, ao final, o coração fica mais forte, mais amoroso, mais doce, mais esperançoso, e, infinitamente menos agoniado acerca de tudo.

Cada perda provada em Deus, já acontece como prelúdio de um bem maior.

A sabedoria é não desperdiçar os sacramentos de alegria e novidade de vida que Deus vai fazendo passar diante de nós..., mesmo que vivos estejamos sob uma montanha de escombros.

Assim, mais uma vez, anuncia-se um principio do Evangelho:

“Porventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse em Sua Glória?”

Ora, essas palavras de Jesus foram tão assimiladas por Pedro, que na sua 1ª Epistola o apostolo nos diz que este é também o caminho de todo discípulo.

Quem não aprende a considerar toda perda como lucro por amor a um amor maior, o de Deus — esse jamais saberá qual seja a verdadeira jornada do discípulo no Caminho da Vida.

Portanto, há algumas lições da Jornada que a gente só fica de fato apto a entender quando Deus mesmo julga que seja a Hora; pois, antes, não se teria como assimilar; e, depois de certo tempo..., não se terá mais como crescer sem que alguma poda nos seja feita pelo Amor do Pai, o Agricultor de meu ser.

Assim, ame a Deus; e não se sinta jamais perdendo nada. No máximo você está na “muda”, como um pássaro perdendo as penas, mas preparando-se para uma nova estação: mais madura e de vôos mais certos e leves.

Nele, que ensinou o Caminho que faz de toda vitória apenas gratidão e de toda perda apenas uma transição para o melhor e mais excelente

domingo, 22 de fevereiro de 2009


A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que
há em mim.
Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão
todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz
querer ser só.
Eu sou assim.

Fábio de Melo

Insuficiências...
Ricardo Gondim.

Não basta o abraço, é preciso apertar o corpo.

Não basta o beijo, é preciso lambuzar o rosto.

Não basta o riso, é preciso comunicar alegria.

Não basta a companhia, é preciso criar sintonia.

Não basta o compromisso, é preciso persistir de mãos dadas.

Não basta a canção, é preciso inspirar o espírito.

Não basta o sono, é preciso não perceber noite passar.

Não basta o apetite, é preciso santificar o prato.

Não basta a oração, é preciso transcender no mistério.

Não basta o sexo, é preciso misturar as peles.

Não basta a luta, é preciso nobreza no ideal.

Não basta a sinceridade, é preciso fazer parceria com a verdade.

Não basta o existir, é preciso viver.

Soli Deo Gloria.

É facil...
(Ricardo Gondim)

Culpar o diabo pelos demônios que o próprio coração cria;

Transferir para a natureza corrompida, a iniqüidade que a soberba produz;

Jogar nas costas dos pais, a podridão que a cobiça provoca;

Projetar no próximo, o que a vaidade não deixa o espelho mostrar.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Ética de princípios ( Rubem Alves)

As duas éticas: a ética que brota da contemplação das estrelas perfeitas, imutáveis e mortas, a que os filósofos dão o nome de ética de princípios, e a ética que brota da contemplação dos jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos - a que os filósofos dão o nome de ética contextual.

Os jardineiros não olham para as estrelas. Eles nada sabem sobre as estrelas que alguns dizem já ter visto por revelação dos deuses. Como os homens comuns não vêem essas estrelas, eles têm de acreditar na palavra dos que dizem já as ter visto longe, muito longe. Os jardineiros só acreditam no que os seus olhos vêem. Pensam a partir da experiência: pegam a terra com as mãos e a cheiram...

Vou aplicar a metáfora a uma situação concreta. A mulher está com câncer em estado avançado. É certo que ela morrerá. Ela suspeita disso e tem medo. O médico vai visitá-la. Olhando, do fundo do seu medo, no fundo dos olhos do médico ela pergunta: "Doutor, será que eu escapo desta?" Está configurada uma situação ética. Que é que o médico vai dizer?

Se o médico for um adepto da ética estelar de princípios, a resposta será simples. Ele não terá que decidir ou escolher. O princípio é claro: dizer a verdade sempre. A enferma perguntou. A resposta terá de ser a verdade. E ele, então, responderá: "Não, a senhora não escapará desta. A senhora vai morrer..." Respondeu segundo um princípio invariável para todas as situações. A lealdade a um princípio o livra de um pensamento perturbador: o que a verdade irá fazer com o corpo e a alma daquela mulher? O princípio, sendo absoluto, não leva em consideração o potencial destruidor da verdade.

Mas, se for um jardineiro, ele não se lembrará de nenhum princípio. Ele só pensará nos olhos suplicantes daquela mulher. Pensará que a sua palavra terá que produzir a bondade. E ele se perguntará: "Que palavra eu posso dizer que, não sendo um engano - 'A senhora breve estará curada...' -, cuidará da mulher como se a palavra fosse um colo que acolhe uma criança?" E ele dirá: "Você me faz essa pergunta porque você está com medo de morrer. Também tenho medo de morrer..." Aí, então, os dois conversarão longamente - como se estivessem de mãos dadas... - sobre a morte que os dois haverão de enfrentar. Como sugeriu o apóstolo Paulo, a verdade está subordinada à bondade.

Pela ética de princípios, o uso da camisinha, a pesquisa das células-tronco, o aborto de fetos sem cérebro, o divórcio, a eutanásia são questões resolvidas que não requerem decisões: os princípios universais os proíbem.

Mas a ética contextual nos obriga a fazer perguntas sobre o bem ou o mal que uma ação irá criar. O uso da camisinha contribui para diminuir a incidência da Aids? As pesquisas com células-tronco contribuem para trazer a cura para uma infinidade de doenças? O aborto de um feto sem cérebro contribuirá para diminuir a dor de uma mulher? O divórcio contribuirá para que homens e mulheres possam recomeçar suas vidas afetivas?

A eutanásia pode ser o único caminho para libertar uma pessoa da dor que não a deixará?

Duas éticas. A única pergunta a se fazer é: "Qual delas está mais a serviço do amor?" © 2008 Rubem Alves

LUZ NA ESCURIDÃO

Muito bom este vídeo...me faz lembrar o que Deus faz comigo a cada instante da vida

MAIS OU MENOS ( CHICO XAVIER)

"A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos
e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode
dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos
e até ser obrigado a acreditar
mais ou menos no futuro.
A gente pode
olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.
O que a gente não pode
mesmo, NUNCA, DE JEITO NENHUM,
é amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos
e acreditar mais ou menos.
SENÃO A GENTE CORRE O RISCO DE SE TORNAR
UMA PESSOA MAIS OU MENOS..."

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Re-leitura dos Dez Mandamentos

I Não terás outros deuses

Não crerás na existência de outros deuses, senão de Deus. Não explicarás o universo senão em relação a Deus. Não terás outro critério de verdade senão Deus. Não te relacionarás com pseudodivindades, senão com Deus. Não dependerás de falsos deuses, senão de Deus. Não terás satisfação em nada que exclua Deus.


II Não farás imagens

Não tratarás como Deus o que não é Deus. Não compararás Deus com qualquer de suas criaturas. Não atribuirás poder divino a qualquer das criaturas de Deus. Não colocarás nenhuma criatura entre ti e o teu Deus. Não diminuirás Deus para que possas compreendê-lo ou dominá-lo. Não adorarás qualquer criatura que pretenda representar Deus.


III Não tomarás o nome do teu Deus em vão

Não dissociarás o nome da pessoa de Deus. Não colocarás palavras na boca de Deus. Não te esconderás atrás do nome de Deus. Não usarás o nome de Deus para te justificares. Não te relacionarás com uma idéia a respeito de Deus, senão com o próprio Deus. Não semearás dúvidas respeito do caráter e da identidade de Deus.


IV Lembra-te do sábado

Não deixarás de dedicar tempo exclusivamente para Deus. Não deixarás de prestar atenção em Deus. Não deixarás de descansar em Deus. Não derivarás teu valor da tua produtividade.

Não tratarás a vida como tua conquista. Não deixarás de reconhecer que em tudo dependes de Deus.


V Honra teu pai e tua mãe

Não negarás tua origem. Não terás vergonha do teu passado. Não deixarás de fazer as pazes com tua história. Não destruirás a família. Não banalizarás a autoridade dos pais em relação aos filhos. Não deixarás teu pai e tua mãe sem o melhor dos teus cuidados.


VI Não matarás

Não tirarás a vida de alguém. Não tirarás ninguém da vida. Não negarás o perdão Não farás justiça com tuas mãos movidas pelo ódio. Não banirás ninguém da tua vida. Não negarás ao outro a oportunidade de existir na tua vida.


VII Não adulterarás

Não farás sexo. Não farás sexo na imaginação. Não farás sexo virtual. Exceto com teu cônjuge. Não te deixarás dominar pelos teus instintos físicos. Não terás um coração leviano e infiel. Não te satisfarás apenas no sexo, mas te realizarás acima de tudo no amor.


VIII Não furtarás

Não vincularás tua satisfação às tuas posses. Não te deixarás dominar pelo desejo do que não possuis. Não usurparás a propriedade e o direito alheios. Não deixarás de praticar a gratidão. Não construirás uma imagem às custas do que não podes ter. Não pensarás só em ti mesmo.


IX Não dirás falso testemunho

Não dirás mentiras. Não dirás meias verdades. Não acrescentarás nada à verdade. Não retirarás nada da verdade. Não destruirás teu próximo com tuas palavras. Não dirás ter visto o que não vistes.


X Não cobiçarás

Não viverás em função do que não tens. Não desprezarás o que tens. Não te colocarás na condição de injustiçado. Não desdenharás os méritos alheios. Não duvidarás da equanimidade das dádivas de Deus. Viverás para fazer teu o que é do teu próximo, mas do teu próximo o que é teu.

O TREM

SEM PALAVRAS...VALE A PENA VER...EMOCIONANTE E REFLEXIVO

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mulher a gente perdoa...só se for bonita é claro

Oração das Mulheres resolvidas

Confesso que achei engraçado ...vale a pena ler

Que o mar vire cerveja e os homens tira gosto,
que a fonte nunca seque,
e que a nossa sogra nunca se chame Esperança,
porque Esperança é a última que morre...

Que os nossos homens nunca morram viúvos,
e que nosso filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
e os feios se tiver tempo...

Um brinde...
Aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram,
aos trouxas que nos perderam
e aos sortudos que ainda vão nos conhecer!

Que sempre sobre, que nunca nos falte,
e que a gente dê conta de todos!
Amém.

P.S.: Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Rollo May - respeito à verdade


AS PESSOAS QUE SE DIZEM absolutamente convencidas de que o seu ponto de vista é o único certo são perigosas. Essa convicção é a essência, não só do dogmatismo, mas do seu parente mais destruidor, o fanatismo...

O compromisso mais saudável não é o que está livre de dúvidas, mas o que existe apesar delas. Acreditar completamente, e duvidar ao mesmo tempo não é contraditório: pressupõe maior respeito pela verdade e a certeza de que ela ultrapassa tudo o que pode ser dito ou feito num determinado momento. Toda tese tem antítese, e toda antítese uma síntese. A verdade, portanto, é o processo eterno. Compreendemos assim o que Leibnitz queria dizer ao afirmar: "Andaria 30 km para ouvir o meu inimigo se pudesse aprender algo com ele".

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

Olá, meus amigos.
Alguém se sujeitou a uma experiência no mínimo trágica para provar que os seres humanos são desumanos.Leiam a matéria abaixo, por gentileza. Depois...Dêem uma saudação carinhosa 'até para manequins de loja' e sejam felizes!

O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A
EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser
invisível'
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua
tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu
uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a funçãoe não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante queteve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi
como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria
existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como
um objeto e nãocomo um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa douniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinhacaneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como
a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.
Eu nunca aprecieio sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa
caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais Acredito que essa experiência me deixou curado da minha
doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma
'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que
existem na vida!

Respeito: passe adiante

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Superação!!!

"Todos temos dificuldades mas só alguns espírito de lutadores"

E você tem se superado?


Pense...por favor pense!

Será que sabemos o que de fato é sofrimento?

Até onde pode chegar a miséria humana?O que fazemos para que as coisas sejam um pouco difente? Pense...reflita...ore...e se doe...dê de si mesmo.O mundo precisa da nossa solidariedade e entrega.

Deus ainda cura...

Eu creio naquilo que meus olhos contemplaram. Acredito num Deus que cura.Diante Dele prostro meus joelhos todos os dias e submeto a minha vida àquele que me ressuscita e me chama a vida dia após dia.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Dalai Lama

“Ame profunda e passionalmente. Você pode se machucar, mas é a única forma de viver o amor completamente.”


“Pouco importa o julgamento dos outros.Os seres são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro...Só existe dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.É muito melhor perceber um defeito em si mesmo, do que dezenas no outro, pois o seu defeito você pode mudar.”

O que significa amar? ( Tomás Meledo)

“Enganar-se a respeito do amor é a perda mais terrível; é um dano eterno , para o qual não há compensação nem no tempo nem na eternidade” ( Kierkegaard)

“Amar é apoiar com todo o nosso ser o ser da pessoa a quem amamos: derramar nela tudo o que somos, sentimos, podemos, desejamos e temos, a fim de que se expanda e desenvolva até atingir o cume da sua perfeição.”

“O amor provado, indiscutível, não só confirma ou corrobora no ser aquele a quem se dirige, mas o faz com tal franqueza e radicalidade que o ser amado passa a ser imprescindível para tudo, desde as coisas mais pequenas e aparentemente intranscendentes até o conjunto do universo.”

“Amar uma pessoa é estar empenhada em que exista; não admitir, na medida em que nós dependa, a possibilidade de um universo do qual essa pessoa esteja ausente”

“Não se trata de que você não consiga refazer-se, com a ajuda de Deus e das restantes pessoas que lhe querem bem e lhe dão consolo, se por infelicidade vier perder aquele a quem ama; mas de que agora mesmo, neste preciso instante, você se sinta capaz de continuar a viver sem aquele a quem diz amar com loucura, que consiga imaginar-se sem ele. Se você responder que sim, que conseguiria, talvez seja o caso de suspeitar que o seu amor ainda não amadureceu tanto quanto seria de desejar”

“Quando o amor se apossa de nós, tudo se transfigura e transmuta, ganha em qualidade, manifesta o seu brilho radiante.”

“É possível amar até as feridas daqueles que amamos, e curá-las pelo nosso amor.”

“O amor nos aperfeiçoa, nos faz crescer até os limites poucas vezes suspeitados.”

“O ser humano recebe a sua qualificação definitiva pelo amor: dependendo de como seja o seu amor, ou se realiza na sua plenitude existencial ou se desnatura. A alternativa depende da qualidade e da intensidade do seu amor. É só dando e dando-se que a pessoa vive como pessoa e alcança a plenitude do seu ser livre. Desnatura-se se não quiser amar, se comprimir livremente em si mesma a sua capacidade de amar, dando origem ao vazio existencial do desamor, da falta de amor, expressamente procurado.”

“A falta do ser querido provoca a carência de significado do próprio sujeito, das suas atividades e de tudo e todos os que o cercam.”

“A radical energia que faz com que cada um de nós ‘seja’ provém diretamente de Deus, que nos cria e conserva amorosamente no ser. Mas Ele mesmo quer que essa força primordial também nos seja transmitida através do ser da pessoa amada, que é, no fim das contas, reflexo do ser da pessoa amada, que é, no fim das contas, reflexo e participação do infinito Ser divino.”

“O verdadeiro amor, a autêntica amizade, deve estar acompanhada do desejo eficaz de que aqueles a quem amamos melhorem.”

“Amor é uma vontade de promoção.”

“Muito longe de ser cego, como diz o ditado popular, o amor faz ver: é extremamente clarividente.”

“É somente o amor comprometido que permite enxergar as autênticas maravilhas e a excelsa dignidade que qualquer pessoa , qualquer uma ! oculta no mias íntimo do seu ser.”

“O amor não é cego; não está cegado de forma alguma, o amor está atado, e quanto mais atado, menos cego está.”

“As pessoas costumam dizer que o amor é cego. Que tolice !Não é o amor que é cego, mas o ódio. Só o amor vê.”

“É verdade que o amor não só descobre a futura perfeição da pessoa que estimamos, mas, em sentido estrito, exige-a, reivindica-a. O amor, respeitando sempre a liberdade alheia, obriga os outros a aperfeiçoar-se, mas obriga-os amavelmente.”

“O bom amor consegue tornar o outro melhor apenas pela força do afeto, quase sem necessidade de palavras. É o próprio vigor do amor que incita a pessoa amada a progredir.”

“Para saborear plenamente a felicidade, não há nada como sentir-se indigno dela.”

“Ser amados quando somos heróis ou os primeiros da classe não chega a dar-nos grande satisfação; mas ser amados quando somos e nos comportamos como uns vermes...ah, isso sim comove as entranhas do mundo, provoca um assombro capaz de dar nova vida a quem recebe um amor assim.”

“Quem quer transformar a pessoa amada, erro tão freqüente , não a ama de verdade; a atitude de que venho falando leva a querer que ela seja na maior medida possível ela mesma, e por isso limita-se a tentar despojá-la de aderências postiças para deixar a sua realidade livre, não para trocá-la pela própria ou por aquela que se prefere pessoalmente.”

“O homem é capaz de amar porque pode entregar-se”

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"Tudo o que, no tempo, se aproxima do eterno exige longos prazos de amadurecimento e espera."