"Estar a sós ou com alguém em silêncio em nome de Deus. É assim que acumulamos o poder interior que distribuímos por meio da ação, nos menores deveres e nas maiores tragédias com que nos defrontamos.
O silêncio existiu desde antes da criação, e os céus se espelharam sem uma única palavra.
Cristo nasceu na calada da noite; e embora não tenha existido poder como o dele: 'Ele não se debateu nem chorou, nem foi sua voz ouvida pelas ruas'.
Certa vez, alguém me perguntou o que eu considerava mais importante no treinamento das irmãs. Respondi: 'Silêncio. Silêncio interior e exterior. O silêncio é essencial em uma casa religiosa. O silêncio da humildade e da caridade, o silêncio do olho, dos ouvidos, da língua. Não há vida de preces sem silêncio. Silêncio, depois bondade, caridade; o silêncio leva à caridade, a caridade à humildade. Caridade entre nós, aceitando-nos uns aos outros mesmo se somos diferentes; caridade para a união com a comunidade. A caridade leva à humildade. Devemos ser humildes, como Deus. Ele se humilha. Até hoje, Ele mostra sua humildade fazendo uso de instrumentos tão deficientes quanto nós - instrumentos fracos, imperfeitos, inadequados'" -
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