domingo, 8 de março de 2009

Eu mesmo ( Diego Vainer)

Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!" - Seneca (orador romano)

Carregamos em nossa existência o desejo de viver intensamente cada momento de nossas vidas. Vemos a vida passar e muitas vezes não sabemos o que fazer para tomá-la pelas mãos. Vertiginosa é a sensação do não-viver, estar e não-estar.

Trazemos em nosso peito o desejo de amar e sonhar, viver com verdade a verdade que se chama vida. Libertar-se de cativeiros que aprisionam nosso ser, impedindo-nos de transcender o observável, é tarefa que todos os dias temos que cumprir para não ficarmos às margens de nós mesmos.

Que tipo de pessoa você quer ser? Esta pergunta muitas vezes se torna difícil de responder, pois não sonhamos mais . Acostumamos a aceitar a as mazelas existenciais e não tomar nenhuma atitude diante delas. Desistimos de tomar uma nova postura diante da vida e de todas as realidades que nos permeiam.

Acredito que um grande projeto de vida seria: seja você mesmo. Não permita que pessoas projetem sonhos em sua existência. Erre, recomece, se arrisque, mas seja você mesmo. Uma das piores sensações que podemos ter na vida, é a de não estarmos vivendo nossos próprios sonhos, projetos e caminhos, por isso, não delegue a ninguém o seu direito de pensar, jamais permita que sua consciência seja terceirizada. Tenha a coragem de ser você mesmo. Entregue-se todos os dias a realidade dinâmica que possui a vida. Procure desbravar novos caminhos, viver novos amores, conhecer coisas novas. Não permita jamais que as frustrações do passado roube seu presente e futuro.

Já dizia Carl Gustav Yung que “nascemos originais e morremos cópias”, não permita que sua identidade mais profunda seja vilipendiada, deflagrada, mas sim transfigurada pelo imenso desejo de não ser ninguém mais do que você mesmo, sem culpas e remorsos, apenas você com suas idiossincrasias.



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