segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aprendendo a desaprender...



“Uma vez que se tenha encontrado a si mesmo, é preciso saber, de tempo em tempo, perder-se, e depois reencontrar-se: pressuposto que se seja um pensador. A este, com efeito, é prejudicial estar sempre ligado a uma pessoa.” ( Nietzsche)

Um dos maiores aprendizados da vida é aprender a desaprender. Recomeçar tudo de novo, colocar tudo em dúvida, sem o medo de destruir os alicerces que até agora sustentaram nossas ilusões, e ali permaneceram pela nossa má-fé diante da vida, ou seja, a irresponsabilidade para com o nosso próprio existir.

É absolutamente normal possuirmos referências existenciais, sejam elas familiares, religiosas, sociais , de que ordem for.O problema é que chega o momento no qual precisamos tomar nossas próprias decisões, pensarmos por nós mesmos, enfrentarmos conflitos e incompreensões tão necessárias para o crescimento humano. Não podemos permitir que nossa vida seja vivida por outros. Como diz certo pensador: “Não podemos ser como espelhos, sempre refletindo a vontade e sonhos alheios.” Se libertar das expectativas é uma das maiores libertações da existência humana. Sofremos muito por nos acovardarmos diante de decisões que precisam ser tomadas, doa a quem doer. Sabedoria é saber escutar e aprender com as próprias experiências, e também experiências alheias, o que importa é não ter medo de viver a vida com todos os seus percalços e dissabores.

Ficam algumas perguntas: “Estou sendo covarde diante da vida? Tenho coragem de tomar decisões e me responsabilizar por cada uma delas? Vivo a minha vida para corresponder às expectativas alheias? Acredito que precisamos repensar alguns verbos: Construir...desconstruir...reconstruir!A vida é feita de começos e recomeços sem fim!

Boa desconstrução pra você!

Diego Vainer fevereiro 2011-02-01

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