quarta-feira, 2 de junho de 2010

Gerúndios

O que fazer quando não se sabe o que fazer?

Como caminhar se não sei o caminho que quero percorrer. Há pecado em não saber?

O tempo acontece mesmo que eu não saiba como vivê-lo.

A fé é a única realidade em mim que me leva a ver e contemplar o inexistente aparente. A conclusão de minha inconclusão. Minha divindade perante uma humanidade que me leva ao desespero às vezes.

Ser humano , ser gente, ser.

Fazer o que de meu ser que busca sua essência.

Às vezes caminha, outras vezes descaminha.

Sou mistério para mim mesmo.

De aventuras e desventuras vou sendo transformado pelas resignificações diárias que faço de mim mesmo e da vida; do mundo; do significado que o significar tem.

Estou me fazendo e refazendo a partir de experiências, lutas agruras .

Perdoando, amando , sofrendo, perguntando, lutando, caindo , sendo , morrendo, vivendo.

De gerúndios e interlúdios vou me acontecendo.


Diego Vainer

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