"Em nossas vidas, a voz de Deus fala devagar, uma sílaba de cada vez. Quando atingimos o auge de nossas vidas, dispersando algumas de nossas ilusões mais íntimas e aprendendo como soletrar, de trás para frente, o significado das experiências da vida, alguns de nós descobrem como as sílabas formam uma frase única".
Abraham Joshua Heschel
È natural querer desvendar a vida. Queremos respostas, não nos contentamos com o simples fato de estar-aí e viver. A angústia nos acomete quando respostas superficiais nos são dadas para questões tão fundamentais .
Engendramos sempre novos questionamentos, a cada resposta surgem inúmeros paradoxos. É bem verdade que conseguimos por um tempo ficar em nossa zona de conforto, deixando a vida passar, mas não por muito tempo.Sempre chega a hora em que os solilóquios acontecem e nos perguntamos se vale a pena a vida , se faz sentido estar aqui . Onde está o sentido das alegrias, lágrimas, agruras e trivialidades. Me satisfaz crer naquilo que Viktor Emile Frankl diz a respeito do sentido da vida: a auto-realização está na auto-transcendência, ou seja, a verdadeira felicidade está sempre em sair de si em direção ao outro, ninguém é feliz sozinho.
Assisti esses dias a um filme no qual o protagonista no final de sua jornada existencial disse: a felicidade só é real quando compartilhada.Lembro-me que Dalai Lama também disse: a felicidade está na busca, ou seja, a felicidade não é outra coisa senão o próprio caminho, não é a conquista de algo, mas o caminho percorrido.
Para Heschel , rabino que escreveu o trecho que usamos no começo deste texto, a vida tem um sentido, ela possui um significado que muitas vezes demoramos para compreender.O sentido é desvelado ao contemplarmos o avesso da vida e para isso é necessário a distância e um novo olhar. Olhar de quem se descontaminou do imediatismo que nos cerca; das respostas frívolas e superciais pautadas em um puro sentimentalismo hollywoodiano ;de cenas de novelas, enfim, de tudo aquilo que é fácil para se encontrar, que não requer o labor.
Acredito que nossa maior busca é por uma realidade chamada felicidade. Sei que não conseguiria defini-la, sei que a busco incessantemente, por isso faço minhas as palavras de Harold Kushner:
“Você não passa a ser feliz perseguindo a felicidade. Você se torna feliz vivendo uma vida que signifique alguma coisa.”
“Você não se torna feliz perseguindo a felicidade. Ela é sempre um subproduto, nunca um objetivo primário. È como uma borboleta, quanto mais você tenta alcançá-la, mais ela foge e se esconde. Mas se parar a perseguição, guardar sua rede e se ocupar com coisas diferentes, mais produtivas que a caça da felicidade pessoal , ela virá pelas suas costas e pousará no seu ombro.”
Abraham Joshua Heschel
È natural querer desvendar a vida. Queremos respostas, não nos contentamos com o simples fato de estar-aí e viver. A angústia nos acomete quando respostas superficiais nos são dadas para questões tão fundamentais .
Engendramos sempre novos questionamentos, a cada resposta surgem inúmeros paradoxos. É bem verdade que conseguimos por um tempo ficar em nossa zona de conforto, deixando a vida passar, mas não por muito tempo.Sempre chega a hora em que os solilóquios acontecem e nos perguntamos se vale a pena a vida , se faz sentido estar aqui . Onde está o sentido das alegrias, lágrimas, agruras e trivialidades. Me satisfaz crer naquilo que Viktor Emile Frankl diz a respeito do sentido da vida: a auto-realização está na auto-transcendência, ou seja, a verdadeira felicidade está sempre em sair de si em direção ao outro, ninguém é feliz sozinho.
Assisti esses dias a um filme no qual o protagonista no final de sua jornada existencial disse: a felicidade só é real quando compartilhada.Lembro-me que Dalai Lama também disse: a felicidade está na busca, ou seja, a felicidade não é outra coisa senão o próprio caminho, não é a conquista de algo, mas o caminho percorrido.
Para Heschel , rabino que escreveu o trecho que usamos no começo deste texto, a vida tem um sentido, ela possui um significado que muitas vezes demoramos para compreender.O sentido é desvelado ao contemplarmos o avesso da vida e para isso é necessário a distância e um novo olhar. Olhar de quem se descontaminou do imediatismo que nos cerca; das respostas frívolas e superciais pautadas em um puro sentimentalismo hollywoodiano ;de cenas de novelas, enfim, de tudo aquilo que é fácil para se encontrar, que não requer o labor.
Acredito que nossa maior busca é por uma realidade chamada felicidade. Sei que não conseguiria defini-la, sei que a busco incessantemente, por isso faço minhas as palavras de Harold Kushner:
“Você não passa a ser feliz perseguindo a felicidade. Você se torna feliz vivendo uma vida que signifique alguma coisa.”
“Você não se torna feliz perseguindo a felicidade. Ela é sempre um subproduto, nunca um objetivo primário. È como uma borboleta, quanto mais você tenta alcançá-la, mais ela foge e se esconde. Mas se parar a perseguição, guardar sua rede e se ocupar com coisas diferentes, mais produtivas que a caça da felicidade pessoal , ela virá pelas suas costas e pousará no seu ombro.”
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